O secretário da Agropecuária e Gado (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), disse que o governo planeja sugerir uma nova configuração de seguro rural até setembro.
Durante entrevista no programa “Bom dia, ministro”, da Secretaria de Comunicação Social — Secom, Fávaro criticou o seguro atual.
“Comentamos aqui sobre os produtores do Rio Grande do Sul, que estão enfrentando um endividamento causado pelo clima. Se o seguro rural estivesse funcionando corretamente, não haveria esse endividamento, pois o seguro cobriria”, afirmou o ministro.
5 Melhores Ações para Dividendos em Julho Segundo Empiricus Research
Trump Assina Projeto de Lei Orçamentário ‘Grande e Lindo’: Impactos no Ibovespa na Sexta-feira
Plano Safra 2025/2026: Governo Anuncia R$ 516,2 Bilhões para Agricultura Empresarial
Brasil Cria 71,5 Mil Vagas de Trabalho Formal em Março, Abaixo das ExpectativasDe acordo com Fávaro, o Mapa está conduzindo estudos em estágios já avançados para a nova configuração, que deve estar disponível antes do início da temporada de verão, entre os meses de agosto e setembro. O ministro declara que o propósito é ter uma configuração mais eficaz.
Ele também ressaltou a urgência de mais recursos públicos para programas de seguro e deseja que todos os produtores adiram. “Aqueles que acessam crédito subsidiado pelo governo devem contratar seguro”, explicou.
Fávaro argumenta que isso resultaria em um aumento na contribuição para as seguradoras e permitiria uma cobertura melhor. Contudo, devido à legislação vigente, o governo não pode solicitar a contratação do seguro no momento do acesso ao crédito, pois isso caracterizaria uma “venda casada”.
O ministro sugere a introdução de e um seguro paramétrico, fundamentado em índices e personalizado para abranger ocorrências climáticas específicas, como uma seca em abril ou uma geada em maio, tornando o seguro potencialmente mais econômico e específico.
O Plano Safra 2025/2026 foi divulgado no início da semana, com montantes de R$ 516,2 bilhões. Do total, R$ 69,1 bilhões foram alocados para o Pronamp e R$ R$ 447 bilhões para demais produtores e cooperativas.
Fonte: Money Times
