O Governo Federal divulgou no início desta semana (30) que o montante reservado para o Plano Safra 2025/2026 destinado à agricultura familiar é de R$ 89 bilhões, representando um aumento de 17,11% em comparação com o ciclo passado, no qual foram alocados R$ 76 bilhões.
Deste valor total, R$ 78,2 bilhões estão alocados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A taxa de juros para financiamento da produção de alimentos, como arroz, feijão, mandioca, frutas, verduras, ovos e leite, permanece em 3%, sendo reduzida para 2% quando se trata de cultivo orgânico ou agroecológico.
O Plano Safra traz mais incentivos para a mecanização, no âmbito do Programa Mais Alimentos. O limite para a aquisição de equipamentos menores foi aumentado de R$ 50 mil para R$ 100 mil, mantendo a taxa de juros em apenas 2,5%.




Para máquinas maiores, com valor de até R$ 250 mil, a taxa de juros é de 5%, ou seja, com uma significativa assistência do Governo Federal para promover mais tecnologia no campo, resultando em maior produtividade, qualidade de vida e oferta de alimentos no Brasil.
Outro ponto de destaque é o lançamento do tão aguardado decreto do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos, conhecido como Pronara, que tem como propósito incentivar práticas agrícolas mais seguras, resilientes e saudáveis.
As atualizações e opções de crédito rural
Foram mantidas as taxas de juros para o financiamento de alimentos no Pronaf Custeio (3% para produtos alimentícios da cesta básica e 2% para produtos da sociobiodiversidade, agroecologia e orgânicos)
Também permanece a taxa de juros de 3% para o Pronaf Investimento em diferentes linhas de crédito como Pronaf Floresta, Pronaf Jovem, Pronaf Agroecologia, Pronaf Bioeconomia, Pronaf Convivência com o Semiárido, Pronaf Produtivo Orientado, e inclusão de avicultura, ovinocultura e caprinocultura, conectividade no campo e dispositivos para acessibilidade nos investimentos incentivados.
Os principais pontos altos do Plano Safra
Fonte: Money Times