Os diferentes veículos de aplicação financeira (tais como fundos, ETFs, entre outras opções) em moedas digitais e bens virtuais tiveram fluxo positivo de US$ 224 milhões na última semana. As informações são provenientes da análise semanal da CoinShares.
Com isso, esta representa a oitava semana consecutiva de ingressos em produtos dessa natureza, totalizando US$ 11 bilhões em aportes líquidos.
“No entanto, houve uma diminuição notória em meio à indefinição sobre a política monetária, com os investidores adotando uma postura de ‘aguardar para observar’ antes de uma visão mais detalhada do Federal Reserve sobre a inflação”, redigem os analistas.



É válido ressaltar que representantes comerciais dos Estados Unidos e da China terão uma reunião em Londres nesta segunda-feira (9) para deliberar sobre os próximos desdobramentos da disputa comercial entre as duas nações.
Assim, em uma análise por região, os EUA lideraram os aportes, com ingressos de US$ 175 milhões na semana, seguidos pela Alemanha (US$ 47,8 milhões), Suíça (US$ 15,7 milhões), Canadá (US$ 9,8 milhões) e Austrália (US$ 6,5 milhões).
Saídas menores foram observadas no Brasil (US$ 9,2 milhões) e em Hong Kong (US$ 14,6 milhões), com este último marcando o fim das entradas recordes.
Aportes em fundos vinculados a criptomoedas
No que tange aos produtos relacionados a diferentes criptomoedas, fundos relativos ao ethereum (ETH) foram líderes nos aportes líquidos nesta semana, registrando ingressos de US$ 296,4 milhões.
Esse montante representa a sétima semana seguida de aportes em fundos desse tipo, totalizando US$ 1,5 bilhão, o que igualmente equivale a notáveis 10,5% do total de ativos sob gestão, conforme a CoinShares.
“Isso representa a mais contundente sequência de ingressos desde a eleição nos EUA em novembro passado e representa uma substancial retomada de confiança entre os investidores”, declaram os analistas.
Por sua vez, os produtos referentes ao bitcoin (BTC) tiveram a segunda semana seguida de saques, embora de valor modesto, totalizando US$ 56,5 milhões. As incertezas políticas e macroeconômicas têm exercido pressão sobre fundos desse gênero.
Fonte: Money Times